Como Usar a Memória de Longo Prazo para Estudar para Concursos Públicos com Inteligência

Estudar para concursos públicos é um desafio que exige muita dedicação, disciplina e estratégia. 

Uma das habilidades mais importantes para quem quer se preparar bem para as provas é a memória. 

Afinal, de nada adianta estudar horas e horas se você não conseguir lembrar do que aprendeu na hora da prova. 

Mas como melhorar a memória e fazer com que o conteúdo estudado fique gravado na sua mente por mais tempo? 

Neste artigo, vamos apresentar algumas dicas e técnicas de memorização que podem ajudar você a usar a memória de longo prazo para estudar para concursos públicos com inteligência.

O que é a Memória de Longo Prazo?

A memória é a capacidade de adquirir, armazenar e recuperar informações. 

Existem diferentes tipos de memória, que se diferenciam pelo tempo de duração e pela natureza das informações. 

A memória de longo prazo é aquela que guarda as informações por um período prolongado, que pode variar de dias a anos. 

Ela é responsável por armazenar os conhecimentos gerais, as experiências pessoais, as habilidades e as emoções. 

A memória de longo prazo é dividida em duas categorias: a memória semântica e a memória episódica. 

A memória semântica é aquela que guarda os fatos, as regras, os conceitos e as palavras. 

Ela é a que mais interessa para quem estuda para concursos públicos, pois é nela que ficam armazenados os conteúdos das disciplinas. 

A memória episódica é aquela que guarda os acontecimentos, as situações e os contextos. 

Ela é a que nos permite lembrar de onde e quando aprendemos algo, ou de como nos sentimos em determinado momento.

[Publicidade]


Como a Memória de Longo Prazo Funciona?

A memória de longo prazo não é um depósito estático e ilimitado de informações. 

Ela é um processo dinâmico e seletivo, que depende de vários fatores para funcionar bem. 

Um desses fatores é a atenção. 

Para que uma informação seja transferida da memória de curto prazo, que é aquela que guarda as informações por alguns segundos ou minutos, para a memória de longo prazo, é preciso que haja um foco e um interesse na informação. 

Quanto mais atenção você der ao que está estudando, mais chances você tem de lembrar depois. 

Outro fator é a repetição. 

Para que uma informação seja consolidada na memória de longo prazo, é preciso que ela seja revisada e relembrada várias vezes. 

Quanto mais você repetir o que estudou, mais forte será a conexão entre os neurônios que guardam essa informação. 

Um terceiro fator é a associação. 

Para que uma informação seja mais facilmente lembrada, é preciso que ela seja relacionada a outras informações que já estão na memória de longo prazo. 

Quanto mais você associar o que está estudando a algo que você já sabe, mais significado e sentido você dará à informação. 

Um quarto fator é a emoção. 

Para que uma informação seja mais marcante na memória de longo prazo, é preciso que ela seja acompanhada de uma emoção. 

Quanto mais você se envolver emocionalmente com o que está estudando, mais você se motivará e se interessará pelo assunto.

Adquira Agora o Livro: Inteligência em Concursos – Prof Pier

Como Usar a Memória de Longo Prazo para Estudar para Concursos Públicos com Inteligência?

Agora que você já sabe o que é e como funciona a memória de longo prazo, vamos ver como você pode usá-la a seu favor para estudar para concursos públicos com inteligência. 

Para isso, vamos apresentar algumas técnicas de memorização que podem ajudar você a melhorar a sua capacidade de reter e recuperar as informações que você precisa para as provas.

[Publicidade]


1. Fale em Voz Alta

Uma das técnicas de memorização mais simples e eficazes é falar em voz alta o que você está estudando. 

Ao fazer isso, você está ativando mais de um sentido (a audição e a fala), o que aumenta a sua atenção e a sua compreensão do conteúdo. 

Além disso, você está reforçando a informação na memória de curto prazo, o que facilita a sua transferência para a memória de longo prazo. 

Você pode falar em voz alta o que você está lendo, o que você está escrevendo, o que você está resumindo ou o que você está revisando. 

O importante é que você fale com clareza e com confiança, como se estivesse explicando para alguém.

Pare de Adiar a Sua Aprovação e Conheça os Hacks do Nosso Cérebro com o Livro: Inteligência em Concursos – Prof Pier

2. Faça Revisões Periódicas

Uma das técnicas de memorização mais importantes e indispensáveis é fazer revisões periódicas do que você estudou. 

As revisões são essenciais para combater a curva do esquecimento, que é o fenômeno que faz com que você esqueça gradualmente o que aprendeu se não relembrar. 

As revisões devem ser feitas em intervalos regulares, que podem variar de acordo com a sua disponibilidade e o seu ritmo de aprendizado. 

Uma sugestão é seguir o método de revisão espaçada, que consiste em revisar o conteúdo após 24 horas, 7 dias, 15 dias e 30 dias da primeira vez que você estudou. 

As revisões devem ser rápidas e objetivas, focando nos pontos principais e nas dúvidas que você teve. 

Você pode usar resumos, mapas mentais, flashcards ou questões para revisar o conteúdo.

[Publicidade]


3. Use Mnemônicos

Uma das técnicas de memorização mais criativas e divertidas é usar mnemônicos, que são recursos que facilitam a memorização de informações complexas ou difíceis. 

Os mnemônicos podem ser acrônimos, rimas, músicas, imagens, histórias ou qualquer outra coisa que ajude você a associar o conteúdo a algo mais fácil de lembrar. 

Por exemplo, para memorizar os planetas do sistema solar na ordem, você pode usar a frase “Meu Velho Tio Marte Já Sabe Usar Netuno”, onde cada letra inicial representa um planeta (Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno). 

Ou para memorizar as cores do arco-íris na ordem, você pode usar a palavra “Vermelhinho”, onde cada sílaba representa uma cor (Vermelho, Laranja, Amarelo, Verde, Azul, Anil e Violeta). 

O importante é que você use a sua imaginação e crie mnemônicos que façam sentido para você.

Compre Agora o Livro

4. Aplique o Método Feynman

Uma das técnicas de memorização mais inteligentes e eficientes é aplicar o método Feynman, que foi criado pelo famoso físico Richard Feynman. 

O método Feynman consiste em quatro passos simples: 

  1. Escolha um conceito que você quer aprender ou revisar. 
  2. Explique esse conceito em uma linguagem simples, como se estivesse ensinando para uma criança de seis anos. 
  3. Identifique as lacunas no seu conhecimento, ou seja, as partes que você não conseguiu explicar bem ou que você teve dúvidas. 
  4. Volte aos livros ou às fontes e estude novamente essas partes até que você consiga explicá-las com clareza e confiança. 

Ao aplicar o método Feynman, você está testando a sua compreensão do conteúdo, reforçando a sua memória e corrigindo as suas falhas. 

Você pode fazer isso sozinho, escrevendo ou falando em voz alta, ou com a ajuda de alguém, que pode ser um amigo, um colega ou um professor.

Artigos Relacionados

Inteligência em Concursos – Prof Pier

Técnicas de Estudo para Concursos Públicos: Aprenda com o Prof. Pier Como Estudar com Inteligência e Aumentar as Suas Chances de Aprovação

5. Use o Efeito de Geração

Uma das técnicas de memorização mais poderosas e desafiadoras é usar o efeito de geração, que é o efeito que ocorre quando você gera a informação por si mesmo, em vez de recebê-la passivamente. 

Ao gerar a informação, você está ativando mais áreas do seu cérebro, o que aumenta a sua atenção, a sua compreensão e a sua memória. 

Você pode usar o efeito de geração de várias formas, como por exemplo: 

  1. Fazer perguntas e responder a si mesmo sobre o conteúdo que você está estudando. 
  2. Fazer resumos, mapas mentais, esquemas ou anotações com as suas próprias palavras. 
  3. Fazer exercícios, simulados ou testes sobre o conteúdo que você está estudando. 
  4. Criar exemplos, analogias ou aplicações práticas do conteúdo que você está estudando. 
  5. Ensinar o conteúdo que você está estudando para alguém.

[Publicidade]


Conclusão

Neste artigo, você aprendeu o que é a memória de longo prazo, como ela funciona e como você pode usá-la para estudar para concursos públicos com inteligência. 

Você viu que existem várias técnicas de memorização que podem ajudar você a melhorar a sua capacidade de reter e recuperar as informações que você precisa para as provas. 

Você também viu que essas técnicas são baseadas em princípios como a atenção, a repetição, a associação, a emoção e a geração. 

Agora, é só colocar em prática o que você aprendeu e ver os resultados. 

Lembre-se que a memória é uma habilidade que pode ser treinada e aprimorada com o tempo e com o esforço. 

E se você quiser saber mais sobre como estudar para concursos públicos com inteligência, você pode conferir o livro Inteligência em Concursos – Prof Pier, que traz mais dicas e estratégias para você se preparar bem para as provas. 

Espero que este artigo tenha sido útil para você. 

Até a próxima!

[Publicidade]


FAQ Rápido

1. Quem é o Prof Pier?

O Prof Pier é um renomado professor de matemática e física, autor do livro Inteligência em Concursos, que ensina técnicas e estratégias para aprender melhor e mais rápido qualquer assunto.

2. O que é a memória de longo prazo?

A memória de longo prazo é a capacidade de armazenar e recuperar informações por um período prolongado, que pode variar de dias a anos. Ela é responsável por guardar os conhecimentos gerais, as experiências pessoais, as habilidades e as emoções.

3. Como a memória de longo prazo funciona?

A memória de longo prazo depende de vários fatores para funcionar bem, como a atenção, a repetição, a associação e a emoção. Quanto mais você se concentrar, revisar, relacionar e se envolver com o que está estudando, mais chances você tem de lembrar depois.

4. Como usar a memória de longo prazo para estudar para concursos públicos com inteligência?

Para usar a memória de longo prazo para estudar para concursos públicos com inteligência, você precisa seguir algumas técnicas de memorização que podem ajudar você a reter e recuperar as informações que você precisa para as provas. Algumas dessas técnicas são: falar em voz alta, fazer revisões periódicas, usar mnemônicos, aplicar o método Feynman e usar o efeito de geração.

5. O que é falar em voz alta?

Falar em voz alta é uma técnica de memorização que consiste em pronunciar o que você está estudando, como se estivesse explicando para alguém. Ao fazer isso, você ativa mais de um sentido, o que aumenta a sua atenção e a sua compreensão do conteúdo.

6. O que são revisões periódicas?

Revisões periódicas são técnicas de memorização que consistem em relembrar o que você estudou em intervalos regulares, que podem variar de acordo com a sua disponibilidade e o seu ritmo de aprendizado. As revisões são essenciais para combater a curva do esquecimento, que é o fenômeno que faz com que você esqueça gradualmente o que aprendeu se não relembrar.

7. O que são mnemônicos?

Mnemônicos são técnicas de memorização que consistem em usar recursos que facilitam a memorização de informações complexas ou difíceis. Os mnemônicos podem ser acrônimos, rimas, músicas, imagens, histórias ou qualquer outra coisa que ajude você a associar o conteúdo a algo mais fácil de lembrar.

8. O que é o método Feynman?

O método Feynman é uma técnica de memorização que foi criada pelo famoso físico Richard Feynman. O método Feynman consiste em quatro passos simples: 1) Escolher um conceito que você quer aprender ou revisar. 2) Explicar esse conceito em uma linguagem simples, como se estivesse ensinando para uma criança de seis anos. 3) Identificar as lacunas no seu conhecimento, ou seja, as partes que você não conseguiu explicar bem ou que você teve dúvidas. 4) Voltar aos livros ou às fontes e estudar novamente essas partes até que você consiga explicá-las com clareza e confiança.

9. O que é o efeito de geração?

O efeito de geração é uma técnica de memorização que consiste em gerar a informação por si mesmo, em vez de recebê-la passivamente. Ao gerar a informação, você ativa mais áreas do seu cérebro, o que aumenta a sua atenção, a sua compreensão e a sua memória. Você pode usar o efeito de geração de várias formas, como por exemplo: fazer perguntas e responder a si mesmo, fazer resumos, mapas mentais, esquemas ou anotações, fazer exercícios, simulados ou testes, criar exemplos, analogias ou aplicações práticas.

<< ANTERIOR | PRÓXIMO >>

Deixe um comentário